domingo, 3 de abril de 2011

Brunch em grande e mais barato é no Pão de Canela

Bom, agora é que vão mesmo achar que nós é só comer. E confesso, que assim foi. O tempo não prometia passeio, apesar de andarmos a planear algumas incursões em Lisboa e fora dela há bastante tempo, mas também não queremos ficar por casa, por isso lá nos desafiámos uns aos outros e voltámos ao Pão de Canela.
Este post estava prometido há muito. Esteve para ser o primeiro. O Pão de Canela é até à data o Brunch a que somos mais fieis, e como tal merecia que o mencionássemos.

Fomos lá parar a primeira vez por acidente. Andávamos nós a passear pelas subidas e descidas que ligam o Rato e o Príncipe Real a São Bento, em busca de pequenas descobertas daquelas que se calhar já todos conhecem mas nós não, num dia em que nos dedicámos ao chocolate (sim, sim... é só comida, mas pelo menos sempre fazemos percursos maiores que da sala para a cozinha), vínhamos de experimentar algumas maravilhas chocolateiras de aroma a São Tomé na loja Claudio Corallo e descendo fomos parar à Praça das Flores.

Praça das Flores - Clique para Ampliar

Em boa altura o fizemos. Confesso que já por ali passara inúmeras vezes de carro, e ao recanto sempre lhe disse que um dia lá me apresentaria, falhando sempre a promessa. Nesse dia cheguei a pé e não tinha mais desculpas porque a Praça é realmente chamativa. Viva e ao mesmo tempo tranquila. Verde. Sabe a água fresca no pico do Verão e cabemos lá todos: os mais novos e os mais velhos. Os casados e os solteiros. Os que têm filhos, os que têm bichos e os que têm ambos ou nenhuns.


Uma das arestas da Praça encontra-se ocupada pelo Pão de Canela. Duas portas para dois tipos de serviço (ou assim parece) e esplanada em estrado de madeira com toldo. Aqui vêm-se chegar desde actores conhecidos da nossa urbe a antigos presidentes de câmara, de acelera, capacete e cigarro no canto da boca. Chega também o movimento do Brunch, do qual somos militantes.


O Pão de Canela não tem traços decorativos notáveis, nem precisa, tal é a envolvente. Basta-lhe ser acolhedor ( seria óptimo se fosse mais confortável e tranquilo - muita gente conhece o sítio...), ou basta-lhe ter grande variedade e um preço razoável, mais baixo que a maioria. 
Por alguma destas razões há sempre gente à espera de lugar.




O conteúdo do Brunch não tem nada que individualmente o distinga de outros:  

das 10.00 às 16.00, há um buffet com ovos mexidos, bacon, salsichas (com ervas, pequenas e boas), baked beans -"very british" (feijão cozinhado com uma espécie de Ketchup), espargos, iogurtes, cereais, pão, croissants, scones, queijo fresco, salmão fumado e salada de frutas, vários salgados (recheados com imensas iguarias, como ricotta e espinafres, ou frango) e vários doces. É dificil resistir a trazer mais um bolinho ou dois a cada investida, e eu nem sou um amante de bolos.... 



O preço é fixo - 9,90€ - há já algum tempo, e inclui bebidas, café, chá, chocolate. Os quentes não são divinos, já que são feitos em quantidade (não a pedido) e mantidos quentes em travessas como as de cantina ou hotel, mas são agradáveis.

Há alguma variedade de pão, os croissants e os salgados não são maus. Os sumos são vários, mas não vimos nenhum que fosse natural.
Gostámos das rodelas de tomate com mozarella, das salsichas e dos doces. Aceitámos tudo o resto.


Canelinha - Clique para ampliar



Para quem chega com os miúdos e quer ter um brunch tranquilo (e permitir que os outros clientes também o tenham), o Pão de Canela criou a Canelinha, uma pequena e pitoresca casa junto ao estabelecimento, 2 pequenos pisos, minúsculos, com tudo preparado para dar um bom momento às crianças. 
A Praça tem parque infantil a céu aberto, pelo que esta ideia serviu de complemento perfeito, sendo ainda mais útil quando caem uns chuviscos. 

É bom ver que ainda há quem tenha ideias que nos fazem sentir que há cuidado com o cliente, que o proprietário não tem em mente apenas mais uns euros (lá estará alguém agora a acenar com "estratégias de fidelização num mercado competitivo") - destas venham elas, se não se pagarem.


Clique para Ampliar

Ao que li, mas ainda não experimentámos, o Pão de Canela criou também um serviço de estacionamento gratuito de 6 lugares, a 50 metros do local. 
Bastará telefonar à chegada para abrirem o portão e caso o parque já esteja lotado há outra alternativa, que funciona todos os dias: uma carrinha VW, parecida com a dos Perdidos, daquelas tipo pão de forma, que vai buscar os clientes a um dos parques de estacionamento das redondezas. 


Embora ainda não tivéssemos experimentado as alternativas ao Brunch (a carta promete, e como tal prometemos a nós mesmos lá voltar),  se fosse apenas pela qualidade do Brunch talvez não fossemos tantas vezes ali parar, nem tanta de gente que ali vai. Mas a variedade,o interesse em oferecer serviços adicionais ao cliente, para que este usufrua do principal, a envolvente e a relação qualidade-preço faz com que seja uma aposta ganha. Porque, como também já li a respeito, não se trata ali de re-inventar a roda, mas de a fazer rodar bem. E isso está plenamente conseguido. 


Leva-nos a pensar se a diferença de preço de concorrentes com qualidade superior e maior elaboração de acepipes se justifica... E na maior parte das vezes pagar +50% ou +100% não se justifica. Por isso vão muitos mais ali e não a outros. O Brunch consegue ser momentaneamente um galinha dos ovos de ouro para muito estabelecimento. Há que aprender com o passado a não matar estas raras galinhas. ;-)

Informação:

Pastelaria e Restaurante Pão de Canela
Telf: 213 97 22 20
Fax: 213 94 27 99
Morada: Praça das Flores, N.ºs 25 a 29, 1200-192 Lisboa

segunda-feira, 28 de março de 2011

Brunch no Príncipe Real

Pode parecer que não fazemos mais nada para além de comer. Não é verdade. Ao fim de semana dá-nos a preguiça, nunca nos despachamos cedo, e queremos continuar a descobrir recantos que nos encham a vista. E realmente gostamos de comer.

Ninguém nos tira da cabeça que o Brunch foi inventado por preguiçosos e retardatários, já que nos é tão útil nos dias em que cabemos nesse perfil e existindo onde o desfrutar em localização tão estratégica como o Príncipe Real, não podíamos deixar de experimentar... mais do que uma vez!

O Orpheu Caffé fica situado em plena Praça do Príncipe Real, e consegue recriar os antigos cafés de Lisboa (a moda "retro-chick" não pára!). A decoração é bonita, eficaz e o local acolhedor. Quando entramos ficamos com aquela sensação de voltar a casa da avó, pois desde o papel de parede, ao candeeiro de pé, às andorinhas e à loiça da mesa de buffet, tudo podia ter sido trazido de lá (de certeza que vos vai sair um daqueles "Ena, a minha avó tinha uma coisa destas!!"). Gostei do conjunto. Se há sensações de que me recordo da minha meninice em casa da minha avó são a calma e a expectativa de comer coisas boas (ou de carrinho ou berlindes depois de alguma pedinchice). O Orpheu trouxe-me isso de volta por momentos. Sem lamechices, foi bom.
Alguns detalhes do mobiliário são deliciosos, como os corações recortados nas cadeiras de madeira. A tranquilidade e os sofás convidam ao relaxe e à leitura (até a passar pelas brasas) ou a uma boa tarde de conversa com amigos.

Mas voltemos ao Brunch que foi o que nos levou lá: ovos mexidos com alheira ou ovos mexidos com espargos; uma bebida quente (chá, café, capuccino ou chocolate), sumos naturais, fruta, cereais e iogurte, queijo e fiambre, broa, bolos. Tudo em serviço parcial de buffet (os ovos são a pedido, tal como as bebidas quentes, embora incluídos no preço) por 15€ por pessoa.
Gostei dos ovos com alheira. Do paladar e do aspecto e da ideia de serem servidos como se saíssem de uma forma. Também gostámos dos doces e compotas e houve quem se tivesse entretido a "beber" o chocolate quente à colher para durar mais. Não vimos os brownies de que nos falaram e nem sabemos se fazem parte do Brunch



Não nos desiludiu. Gostámos de tudo o que comemos, mas não deixamos de achar que pelo preço podia ter mais diversidade (não há pasteis de nata para o Ricardo!), até porque a oferta de Brunch na cidade cresceu a olhos vistos.

Temos que lá voltar uma tarde, pois ali também se pode desfrutar de refeições ligeiras, petiscos, chás ou um bom copo de vinho. Lemos que na oferta existem algumas delícias como o Rebuçado de Queijo de Cabra e Mel, o Torricado de Peito de Peru com Puré de Maçã em cama de Espinafres e as Pataniscas de Alheira.
Têm um horário bem alargado (Sexta e Sábado até às 2 da manhã!!) servindo também almoços, sendo a ementa publicada regularmente no Facebook - bem visto pois permite-nos saber ao que vamos.


Em resumo: um espaço inteligente, tranquilo, agradável, que convida tanto ao início como ao fim de tarde (ou toda a tarde), com uma oferta que nos faz querer voltar. Mais a mais fica bem no caminho para fantásticos passeios... e mais descobertas, como a entrada para o Reservatório do Patriarcal que em breve aqui traremos. Aconselhamos ir aos Domingos, pois para além de ser o dia que serve Brunch, é bem mais fácil estacionar por ali.

 

Informações

Local: Praça do Príncipe Real, nº 5

Telefone: 218044499

Horário de Funcionamento: Segunda a quinta, das 10:00 às 24:00. Sexta, das 10:00 às 2:00. Sábado, das 9:00 às 2:00. Domingo, das 9:00 às 20:00.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Jardim Buddha Eden

O sol está de volta (pelo menos por enquanto), por isso...é boa ideia um passeio ao ar livre, em busca da tranquilidade. 
Como não estamos abastados para viagens maiores e com a célebre crise não somos os únicos, não vamos mais longe que o Bombarral. Isto porque o não menos célebre Comendador Berardo (que pelos vistos não estaria tão afectado pela tal crise) presenteou Portugal e o Mundo com O Jardim da Paz, ou Jardim Buddha Eden.

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Com gigantescos Budhas, estátuas de terracotta, e outras esculturas colocadas entre a vegetação, fazendo uso de cerca de 6000 toneladas de mármore e granito, Berardo idealizou este jardim que nos transporta um pouco a paragens a Oriente. 
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Confessamos que inicialmente nos fez alguma confusão. Não conseguíamos ligar Bombarral a Budhas. Mesmo já no jardim demorou um pouco a parar de estranhar e deixar o conceito entranhar. Mas consegue-se.

O Jardim ocupa cerca de 35 hectares de espaço espaço verde com um lago central, óptimo para relaxar na relva que o cerca. 
A escadaria central, guardada por Budhas dourados é imponente, e ao longo do passeio podemos encontrar centenas de soldados de terracotta espalhados pelo jardim, (consta que cerca de 700, únicos e pintados à mão, estando alguns enterrados da mesma forma que o famoso exército encontrado na China).

Depois de um passeio relaxante, onde aconselhamos sentar (ou deitar) na relva e descontrair, pode ainda comprar alguns bons vinhos na loja à saída, da produção da Bacalhoa. Nós fomos pelo Moscatel.

A entrada é gratuita (enquanto durar...  há hipótese de fazer doações para permitir que tal se mantenha, mas com a crise...), estando o Jardim aberto todos os dias.
 
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Para mais informações e uma visita virtual, visite o site aqui.

 Localização: Quinta dos Loridos - Bombarral - Saida 12 na A8 seguindo os sinais 'Buddha Eden' durante +/- 2km.

Entrada: Gratuita

Horário: 7 dias por semana, desde o nascer até ao  pôr do Sol.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Perder-se no Parque de Monserrate...

...Porque temos saudade de sol, de ar livre, de piqueniques... e de deslumbramento!

É fácil ter uma queda para o romantismo em Sintra. É fácil gostarmos de Sintra. E é particularmente fácil ficarmos deslumbrados no Parque de Monserrate.
A 4kms a pé do centro histórico (também se chega lá de bicicleta, automóvel ou transportes - há autocarro a partir da estação da CP inclusive), o Parque está aberto quase todo o ano até cerca das 18h, embora só se possa entrar até às17h, e pagam-se uns bons 5€ por pessoa para poder entrar, havendo descontos por idade e "combinados de palácios" atractivos, não se cobrando entrada a crianças até aos 5 anos. 5€ não é caro para o que aqui se pode desfrutar.


Começamos a caminhada pelos jardins, não cedendo à tentação de ir logo ao Palácio
Aqui juntaram-se talentos e capacidade de sonhar. Existentes desde o séc. XVIII, os jardins do Palácio de Monserrate nasceram do trabalho de paisagismo elaborado pelo pintor William Stockdale em conjunto com o botânico William Nevill e o mestre jardineiro James Burt.
Começa-se o passeio pelo Arco de Vathek e vamos andando até à relaxante Cascata de Beckford... e paramos a admirar o cenário.

Seguimos caminho, sempre a descer ao do som da água, pelo Vale dos Fetos, o Jardim do Japão, achamos graça à ideia de criar uma falsa ruína de capela.
Quando estamos próximos do Jardim do México deparamos-nos com uma colina de relvado com fantásticos recantos para pôr a toalhinha no chão (que nos esquecemos de trazer), apanhar sol e comer o lanchinho (que também nos esquecemos, mas outros que por lá vimos, não). No topo está o Palácio. E que inveja com que ficámos de quem por cá viveu. Dei por mim a pensar que disto, nem com o Euromilhões... Mas já lá vamos... Ao Palácio, não ao Euromilhões.
Antes deixamos aqui algumas das pérolas que vimos:

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Subimos a encosta a caminho do Palácio e lá chegamos ao ponto mais alto da visita.
Damos a volta para o ver todo por fora (até há pouco tempo era a última opção, estava encerrado, mas já se pode visitar uma boa parte depois de um magnífico trabalho de restauro). Esplêndido! Homenageie-se quem o construiu, e até quem o mandou construir e reconstruir para moradia de Verão de Francis Cook. É entrar que se faz tarde e a barriga já faz apelo.
E fez-se tarde. O Palácio encerra entre as 13h e as 14h e demos com a porta fechada. Felizmente no parque há uma casa de chá razoável e um cantinho das merendas, onde se retemperam as energias.
Assim que chegou a hora lá entramos, de barriguinha cheia mas com a curiosidade por saciar. Será tão bonito por dentro quanto por fora?
Pois é melhor irem lá ver! ;-)

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Localização Estrada de Monserrate. 2710-405 Sintra
Tel. 21 923 73 00 Fax. 21 923 73 50
E-mail: info@parquesdesintra.pt

---------------------------------------------- English version -----------------------------------------------

.. Because we miss the sunshine, the outdoor activities, picnics ... and being dazzled!

It's easy to have a penchant for romanticism in Sintra. It is easy to like Sintra. And it is particularly easy to become overwhelmed at the Parque de Monserrate.
A 4 km walk from the historic center (you can also get there by bike, car or public transport -  there is a bus departing from the train station), the park is open almost all year until about 18h, entrance allowed up to 17h. You pay 5 € per person to get in, with discounts based on age and attractive "combined palaces package", not charging entry to children up to 5 years. € 5 is not expensive for what you can enjoy here.

We started walking through the gardens, resisting to the temptation of going straight to the Palace starting the ride by the Arch of Vathek and then walked to the relaxing cascade Beckford ... and stopped to admire the scenery.
Here were joined talents and ability to dream. Existing since the eighteenth century, Monserrate Palace gardens grew out of the landscape work of painter William Stockdale, developed in conjunction with the botanist William Nevill and master gardener James Burt.

We followed the path downhill, to the Valley of the Ferns and the Garden of Japan, and enjoyed the idea and outcome of creating a fake ruin of the chapel.
When you approach the Garden of Mexico you are faced with a grass hill with fantastic places to put the towel on the floor (we forgot to bring) for sunbathe and to have a snack (which we have forgotten as well, but others we saw that there didn't). On the top of the hill you see the Palace.

We climbed the hill to the Palace and that way we reached the highest point of the visit.
We walked around to admire its exterior (until recently this was the last only option as it was closed, but you can already see a good deal of the interior after a magnificent job of restoration). Splendid! One has to pay homage to those who built it and rebuild it as the summer house of Francis Cook. We decided to enter before it was too late.
But it was late. The Palace is closed between 13h and 14h and the door was closed. Fortunately in the park there is tea house, where we could refill our batteries. Finally we got in, with our stomach full, but with a lot of curiosity to satisfy. Was it as beautiful inside as on the exterior?
To figure that out it is better to go there an see it yourselves! ;-)

Estrada de Monserrate. 2710-405 Sintra
Tel. 21 923 73 00 Fax. 21 923 73 50
E-mail: info@parquesdesintra.pt

domingo, 13 de março de 2011

Found what seemed "Lost in " ... Princípe Real

---------------------------------- (for English Version, please scroll down) ---------------------------------

Não é segredo que o Bairro Alto e o Príncipe Real albergam alguns dos melhores pontos de Lisboa, seja para admirar a paisagem, petiscar, beber um copo e fazer compras... de quase tudo.
Em futuros posts faremos menção a outros recantos destas zonas, mas hoje apostamos em duas "varandas": A primeira, o sobejamente conhecido miradouro do Jardim de São Pedro de Alcântara, dono de uma vista fantástica que engloba a Avenida (de onde o turista e os saudosistas de Rádio Macau podem chegar no Elevador da Glória), o Castelo e o Rio.

Vista do Jardim S. Pedro de Alcântara - Clique para vizualizar
Bem perto deste, uns passos acima, a varanda-esplanada do Lost-In (auto-intitulado "o spot mais shanti e com uma das melhores vistas sobre a cidade de Lisboa").
No primeiro consta que existem uns fantásticos cachorros que não vamos deixar de experimentar muito em breve. No segundo já lá parámos para comer (e beber) algumas vezes. E vamos continuar a fazê-lo!

A esplanada do Lost In combina o que resta de um pequeno quintal português com um ambiente de inspiração asiática, sobretudo indiana. Mas se esperam que a ementa siga apenas a oferta de artigos indianos da loja, desenganem-se. Apesar de apregoar comida rápida Indiana/Paquistanesa, e Fusão asiática (termos que ficam sempre bem) aqui também se comem uns razoáveis ovos mexidos com farinheira, e umas boas e bem generosas tostas de presunto, brie e confit de cebola, ou a tosta Lost In Margarita, com tomate, queijo e flor de sal. Serve bem um conceito de Brunch a que também aderiu (são cada vez mais, e nós contentes já que não nos apetece almoço ao Fim-de-Semana), sem ser buffet. E com vinho a copo, embora de oferta escassa.

Para os mais tradicionalistas ou menos dados a iguarias pesadas, também lá havia sopa de legumes (que pedimos, mas que o rapaz se esqueceu de trazer).
 
O ambiente é realmente relaxante, mesmo do mais acolhedor que temos visto para um fim de tarde, e a vista sobre Lisboa é boa sim senhor, mas, e há sempre um mas, aconselhava-se maior cuidado com a decoração: Há uns cabos há vista que perturbam a vista e não ficam lá nada bem, e também mais algumas almofadas nos bancos de madeira. Também há pouco resguardo para a chuva, e facilmente uns pinguitos fazem debandar.


Em resumo, um sítio a fixar para "brunchar" ou lanchar tarde, em dias sem chuva (tem sala interior, ao que parece, mas perde a valia da esplanada). Tem muitas iguarias ainda para experimentar e ainda não tivemos o desprazer de o apanhar totalmente cheio. E quando assim for, não faltam possibilidades por ali. Como o tal cachorro no Jardim.

Para saber mais:
Link Facebook de Lost In - Esplanada-Bar
Horário: 2ªfeira 16h00 à 00h00 e de 3ªfeira a Sábado 12h30 à 00h00.
Aberto nos feriados.
Mapa para Lost In Esplanada Bar - Rua D. Pedro V - nº 56

----------------------------------------English version ------------------------------------------------------

It is not a hidden secret that Bairro Alto and Principe Real host some of the best spots of Lisbon, either to admire the landscape, have a snack, a drink or even for shopping.  In future posts we will mention other spots on this neighbourhood, but today we bet in two "balconies" :  First, the well known belvedere of Jardim São Pedro de Alcântara, with a fantastic sight that embodies Avenida da Liberdade (from which you can catch Elevador da Gloria to reach Bairro Alto), the Castle and the river. 
Quite nearby, a little above, the belvedere-esplanade of Lost-In (self -entitled "the most shanti spot and with one of the best sights of the city of Lisbon").  In the first one we have heard that we can find some fantastic hot-dogs which we plan to taste really soon.  In the second we have stopped sometimes to eat (and drink).  And we will keep doing it! 

The esplanade of Lost In combines what remains of a small Portuguese backyard with an environment of Asian inspiration, especially from India.  But if you expected that the menu follows barely the offering of Indian articles of the adjacent shop, think again.  In spite of proclaim Indian/Pakistani quick food, and Asian Fusion (always sounds nice) here also some reasonable scrambled eggs with "farinheira" are served , and some good and well generous toast with ham, brie and "confit" of onion, or the toast "Lost In Margarita", with tomato, cheese and salt.  It suits well a concept of Brunch (there are more and more places serving brunch,  for which we are grateful as we are almost never in the mood to have lunch on the weekend), but "a la carte" instead of buffet.  You can as well have a glass of red wine, but the offer is low on diversity. 

For the most traditionalist or less given to heavy delicacies, there was also a soup of vegetables (we asked for, but the waiter forgot to bring it).  The environment is really relaxing, even one of the most welcoming that we have seen for an end of afternoon, and the view over Lisbon is indeed good, but, and there is always a but, its advisable to have bigger care with the decoration:  There are some cables that disturb the view and don't look nice at all, and some more cushions in the wooden banks would be good as well.

Briefly, a place to retain for brunch or an afternoon snack, in sunny days (it has an interior area as well, as it seems, but we loose the added value of the esplanade).  There are still many delicacies to experience and we still didn't have the displeasure of finding it too crowed.  And if it happens one day, there's plenty of possibilities around.  Like that hot-dog we mentioned.

Link Facebook de Lost In - Esplanada-Bar
Monday from 16h00 to 00h00 and from Tuesday to Saturday from 12h30 to 00h00.
Open on public holidays.
Map to Lost In Esplanada Bar - Rua D. Pedro V - nº 56 

A estrear!

Porque não devemos ser egoístas. Porque achamos que se gostámos outros há que talvez gostem. Porque nos apeteceu, decidimos partilhar quando encontramos pequenos tesouros do lazer e mais qualquer coisa, em Lisboa e mais qualquer parte. Estreámos a 13 de Março, para agoirar.

Até já!